giovedì 11 marzo 2010

Os atabaques ressoam como clarins de guerra

Pedro Bala continua seu camino. O Professor vai com ele. Sua figura magra se atira para a frente come se lhe fosse difícil vencer a ladeira. Mas sorri da festa do dia. Pedro Bala vira-se para ele e surprende seu sorriso. A cidade está alegre, cheia de sol. Os dias da Bahia parecem dias de festa, pensa Pedro Bala, que se sente invadido também pela alegria. Assovia com força, bate risonhamente no ombro do Professor. E os dois riem, e logo a risada se transforma em gargalhada. No entanto, não têm mais que uns poucos níqueis no bolso, vão vestidos de farrapos, não sabem o que comerão. Mas estão cheios de beleza do dia e da liberdade de andar pelas ruas da cidade

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O amor é sempre doce e bom, mesmo quando a morte está próxima. Os corpos não se balançam mais no ritmo do amor. Mas nos corações dos dois meninos não há mais nenhum medo. Somente paz, a paz da noite da Bahia.

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Na noite misteriosa das macumbas os atabaques ressoam como clarins de guerra.

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E, no dia en que ele fugiu, em inúmeros lares, na hora pobre do jantar, rostos se iluminaram ao saber da notícia. E, apesar de que lá for era o terror, qualquer daqueles lares era um lar que se abriria para Pedro Bala, fugitivo da polícia. Porque a revoluçao é uma pátria e uma família.

Jorge Amado, Capitães da Areia

martedì 2 marzo 2010

E' così che ti frega

Perché è così che ti frega la vita. Ti piglia quando hai ancora l'anima addormentata e ti semina dentro un'immagine, o un odore, o un suono che poi non te lo togli più. E quella lì era la felicità. Lo scopri dopo, quando è troppo tardi.

Alessandro Baricco, Castelli di rabbia